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Teresa de Lisieux

Carmelo | local_nascimento = Alençon, Orne, França | data_morte = }} | local_morte = Lisieux, Calvados, França | dia_consagrado = 1 de outubro | venerado_em = Igreja Católica | imagem = Teresa-de-Lisieux.jpg | tamanho = 280px | legenda = Santa Teresinha do Menino Jesus | títulos = Doutora da Igreja, Virgem e Freira Carmelita | data_beatificação = | beatificado_por = Papa Pio XI | data_canonização = | canonizado_por = Papa Pio XI | atribuições = rosas, hábito religioso da Ordem das Carmelitas Descalças, crucifixo | patrona = Missionários católicos, França, Rússia, floristas e jardineiros, contra perda dos pais, doentes de tuberculose e AIDS | principal_templo = Basílica de Santa Teresa de Lisieux, França | nome_nascimento = Marie-Françoise-Thérèse Martin | nome_religioso = Irmã Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face | nome_mãe = Zélia Guérin | nome_pai = Luís Martin }} Teresa de Lisieux, O.C.D. (Alençon, 2 de janeiro de 1873Lisieux, 30 de setembro de 1897), nascida ''Marie-Françoise-Thérèse Martin'' e universalmente conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, foi uma freira carmelita descalça francesa. É lembrada como um dos mais influentes modelos de santidade para católicos e religiosos em geral, sobretudo por sua espiritualidade marcada pela confiança filial em Deus e por sua ''"forma prática e simples de viver e ensinar a vida interior"''. Ela, ao lado de São Francisco de Assis, figura entre os santos mais amados e populares de toda a história da Igreja. São Pio X chamou-a de ''"a maior entre os santos modernos"'', antes mesmo de ser beatificada e canonizada.

Teresa reconheceu cedo a sua vocação para a vida religiosa e, no ano de 1888, após superar consideráveis obstáculos e contando com apenas quinze anos de idade, ingressou no Carmelo de Lisieux, na Normandia, unindo-se a duas de suas irmãs mais velhas. Durante nove anos de vida monástica exerceu funções humildes, como sacristã e auxiliar da mestra de noviças, até viver os últimos dezoito meses mergulhada numa intensa experiência de “noite da fé”. Marcada pela tuberculose, ofereceu seus sofrimentos como oblação de amor e morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas vinte e quatro anos.

O impacto de sua obra autobiográfica, “História de uma Alma”, publicada postumamente em 1898, foi extraordinário, tornando-a rapidamente uma das figuras espirituais mais queridas do século XX. O Papa Pio XI, que a chamou de ''“estrela de seu pontificado”'', promoveu sua beatificação em 1923 e sua canonização apenas dois anos depois. Em 1927, Teresa foi declarada copadroeira das missões ao lado de São Francisco Xavier, e, em 1944, foi proclamada copadroeira da França juntamente com Santa Joana d’Arc. No centenário de sua morte, em 19 de outubro de 1997, o São João Paulo II concedeu-lhe o título de Doutora da Igreja, sendo a pessoa mais jovem e a terceira mulher a receber tal reconhecimento.

Além de sua autobiografia, Teresa deixou um precioso legado espiritual composto por cartas, poemas, peças religiosas, orações e suas últimas conversas, preservadas pelas irmãs do Carmelo. Fotografias e retratos feitos sobretudo por sua irmã Céline difundiram sua imagem por todo o mundo, reforçando a ternura de sua devoção.

Segundo alguns biógrafos e críticos, como Guy Gaucher, a memória de Teresa, após a morte, foi inicialmente envolvida por um excesso de devoção sentimental que nem sempre refletia a simplicidade radical de sua mensagem. Ela, consciente de sua pequenez, rejeitava exageros e afirmou em seu leito de morte: ''“Eu amo apenas a simplicidade. Tenho horror à pretensão”''. Defendia que a vida dos santos fosse narrada em sua verdade concreta, sem adornos artificiais.

Sua espiritualidade, por ela mesma resumida como ''“toda de confiança e de amor”'', inspirou milhões de fiéis. Reconhecendo-se pequena e incapaz de grandes feitos ascéticos, Teresa depositava inteiramente sua santidade nos braços de Jesus, descrevendo-os como o ''“elevador”'' que a conduziria ao Céu.

Hoje, a Basílica de Lisieux figura como o segundo maior centro de peregrinação na França, sendo superada apenas pelo Santuário de Lourdes, testemunho da atualidade de sua mensagem e da popularidade de sua santidade. Fornecido pela Wikipedia
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    Escritos esenciales / Por Lisieux, Teresa de.

    Publicado em 2003.
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