Resultados da busca - Fallaci, Oriana
Oriana Fallaci

O seu pai, Edoardo, foi um ativista antifascista e já aos 10 anos, Oriana estava envolvida na Resistência Italiana, participando no movimento clandestino "Giustizia e Libertà". Durante a ocupação de Florença pelos nazistas, o pai foi capturado e torturado na "Villa Triste", onde funcionava uma secção da polícia política alemã, também utilizada como cárcere e lugar de torturas até a Liberação de Florença, em setembro de 1944. Pela sua participação na Resistência, Oriana foi condecorada, aos 14 anos, pelo Exército Italiano.
Oriana iniciou a sua carreira de jornalista aos 16 anos. Inicialmente trabalhou como colaboradora de jornais locais e posteriormente como enviada especial da revista semanal ''L'Europeo'' (1945-2013).
Em 1967, trabalhou como correspondente de guerra para ''L'Europeo'', no Vietnam. Regressou ao país 12 vezes em 7 anos para narrar a guerra, sem fazer concessões nem ao comunistas, nem tampouco aos americanos e aos sul-vietnamitas. As experiências da guerra foram reunidas no livro "''Niente e così sia''" publicado em 1969.
Ao longo da sua carreira, realizou importantes entrevistas com algumas das mais importantes personalidades do século XX, dentre as quais destacam-se Henry Kissinger, o Ayatollah Khomeini, Lech Wałęsa, Willy Brandt, Zulfikar Ali Bhutto, Walter Cronkite, Muammar al-Gaddafi, Federico Fellini, Tenzin Gyatso, Sammy Davis, Jr., Deng Xiaoping, Nguyen Cao Ky, Yasser Arafat, Indira Gandhi, Alexandros Panagoulis, Wernher von Braun, o Arcebispo Makarios, Golda Meir, Nguyen Van Thieu, Haile Selassie e Sean Connery, Mário Soares e Álvaro Cunhal.
Escreveu para numerosos ornais e periódicos, entre os quais ''The New Republic'', ''The New York Times Magazine'', ''Life'', ''Le Nouvel Observateur'', ''The Washington Post'', ''Look'', ''Stern'', e ''Corriere della Sera''. Fornecido pela Wikipedia