Resultados da pesquisa - Alfonsín, Raúl Ricardo, 1927-2009.
Raúl Alfonsín
|sucessor = Carlos Menem |título2 = Senador da Argentinapela Província de Buenos Aires |mandato2 = 10 de dezembro de 2001
até 3 de julho de 2002 |título3 = Presidente da União Cívica Radical |mandato3 = 10 de dezembro de 1999
até 10 de dezembro de 2001 |antes3 = Fernando de la Rúa |depos3 = Ángel Rozas |mandato4 = 10 de dezembro de 1993
até 10 de dezembro de 1995 |antes4 = Mario Losada |depos4 = Rodolfo Terragno |mandato5 = 10 de dezembro de 1983
até 10 de dezembro de 1991 |antes5 = Carlos Raúl Contín |depos5 = Mario Losada |título6 = Deputado da Argentina
pela Província de Buenos Aires |mandato6 = 25 de maio de 1973
até 24 de março de 1976 |mandato7 = 12 de outubro de 1963
até 28 de junho de 1966 |nascimento_data = |nascimento_local = Chascomús, Argentina |morte_data = }} |morte_local = Buenos Aires, Argentina |profissão = advogado |cônjuge = María Lorenza Barreneche
|religião = Católico romano |partido = União Cívica Radical |assinatura = Alfonsin firma.svg }} Raúl Ricardo Alfonsín Foulkes (Chascomús, 12 de março de 1927 – Buenos Aires, 31 de março de 2009) foi um advogado e político argentino que exerceu o cargo de presidente da Argentina entre 1983 e 1989. Nascido em uma cidade da Província de Buenos Aires, iniciou seus estudos de Direito na Universidade Nacional de La Plata e graduou-se pela Universidade de Buenos Aires. Filiado ao partido União Cívica Radical (UCR), juntou-se a facção de Ricardo Balbín após a cisão do UCR.
Alfonsín foi eleito deputado na Legislatura da Província de Buenos Aires em 1958, e deputado nacional em 1963. Ele se opôs a ambos os lados da Guerra Suja, e entrou várias vezes com pedidos de ''Habeas corpus'' solicitando a liberdade para vítimas de desaparecimentos forçados, ocorridos durante o Processo de Reorganização Nacional. Denunciou os crimes cometidos pelas ditaduras militares de outros países, e também se opôs as ações de ambos os lados na Guerra das Malvinas. Após a morte de Balbín, tornou-se líder da UCR e foi o candidato do partido à presidência argentina na eleição de 1983, na qual saiu vitorioso.
Quando tornou-se presidente, enviou um projeto de lei ao Congresso para revogar a lei de autoanistia estabelecida pelos militares. Ele estabeleceu a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas para investigar os crimes cometidos pelos militares, que resultou na condenação dos chefes do antigo regime. O descontentamento entre os militares gerou os motins dos ''Carapintadas'', levando Alfonsín a apaziguá-los com a Lei de Ponto Final e a Lei de Obediência Devida. Também teve conflitos com os sindicatos, que eram controlados pelo oposicionista Partido Justicialista. Alfonsín resolveu o Conflito de Beagle, aumentou o comércio com o Brasil, propôs a criação do grupo de apoio Contadora para mediar o conflito entre os Estados Unidos e os Contra da Nicarágua, e sancionou a primeira lei permitindo o divórcio. Ele iniciou o plano Austral para melhorar a economia nacional, mas esse plano, bem como o Plano Primavera, falhou. A hiperinflação e os distúrbios resultaram na derrota de seu partido na eleição presidencial de 1989, vencida pelo peronista Carlos Menem.
Alfonsín permaneceu como líder da UCR, e se opôs ao governo de Carlos Menem. Junto com Menem, iniciou o Pacto de Olivos, a fim de negociar as condições para uma reforma constitucional em 1994. Fernando de la Rúa liderou uma facção da UCR que se opôs ao pacto, e tornou-se presidente em 1999. De la Rúa renunciou durante os protestos de dezembro de 2001, e a facção de Alfonsín forneceu o apoio necessário para o peronista Eduardo Duhalde ser nomeado presidente pelo Congresso. Alfonsín morreu de câncer de pulmão em 31 de março de 2009, aos 82 anos de idade, sendo velado em um grande funeral de Estado. Fornecido pela Wikipedia